domingo, 30 de agosto de 2009

Autores

Primeiramente, é importante que todos os componentes deste grupo sejam apresentados. Desse modo, nós somos:

=> Bibiana                 Nº: 50827
=> Eduardo Rocha     Nº: 68117
=> Caroline                Nº: 51900
=> Luiza Bonilha        Nº: 50868
=> Peretti                   Nº: 50811

Turma do grupo: 102

Agora que já nos conhece, vamos lhe dar uma visão geral do conteúdo abordado em nosso blog.

 Peretti

sábado, 29 de agosto de 2009

Introdução

Nós pretendemos, com a criação dessa página na Internet, promover estudos e discussões mais aprofundadas a partir dos assuntos referentes ao clima, trabalhados ao decorrer desse bimestre. Desse modo, é nossa intenção criar um blog tão interativo e interessante quanto possível, tratando sobre os tópicos devidos de uma maneira que não poderia ocorrer em aula, por exemplo. Para isso, além de textos, postaremos aqui vídeos e imagens, dependendo da disponibilidade desse tipo de material. Constituímos aqui, portanto, uma nova oportunidade aos nossos colegas e também a nós mesmos de aprender mais e de uma maneira diferente da habitual sobre esse tópico que certamente tem importância e influência diretas em nossas vidas.

Peretti

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Tempo, Clima e seus Fatores Climáticos

O tempo é como está naquele momento, quando em determinada hora do dia dizemos que está úmido e escuro, por exemplo. Ele pode mudar de uma hora pra outra. Em uma região onde o sol está forte, pode em questão de minutos ter o céu coberto por nuvens que inibem o calor do sol e trazem um clima agradável. Isso é possível graças às massas de ar que se deslocam e flutuam pela troposfera, influenciando o tempo de diversos locais do planeta.
Já o clima é especifico de um lugar, sendo definido pela sua configuração observada em 30 anos. Isso depende das condições físicas ou geográficas e outros fatores climáticos como a latitude que refere-se à distância de um determinado ponto na Terra ao Equador, sendo que quanto mais distante menor a temperatura, devido a menor incidência de raios solares.A Altitude também é significativa para a determinação do clima. Quanto maior a altura em referência ao nível do mar, menor a temperatura. Isso ocorre devido a uma menor concentração de gases e de umidade, o que leva a uma menor retenção de calor pela absorção dos gases na atmosfera. A topografia pode facilitar ou dificultar a circulação de algumas massas de ar influenciando assim na temperatura. No Brasil, por exemplo, as serras no Centro-Sul do país formam uma “passagem” que facilita a circulação da massa polar atlântica e dificulta a massa tropical atlântica.
As massas de ar são grandes blocos de ar que se deslocam pela superfície terrestre. Podem ser polares, tropicais ou equatoriais, apresentando características particulares da região em que se originaram, como temperatura, pressão e umidade. O encontro de duas massas, geralmente uma fria e outra quente, é denominada de frente. Quando elas se encontram ocorrem chuvas e o tempo muda.
A distribuição das massas liquidas (oceanos) e sólidas (continente) exerce influência acentuada sobre a temperatura. A razão fundamental é que o comportamento térmico das rochas se diferencia do comportamento da água. As águas demoram mais a se aquecer, mas conservam por mais tempo o calor. Os continentes se aquecem e se resfriam mais rapidamente do que nos oceanos. Em decorrência disso as variações de temperatura nos oceanos são menos acentuadas que nos continentes.
Além disso quanto mais distante da área continental estiver o oceano (ou de sua influência), maiores serão as oscilações térmicas, o que recebe o nome de continentalidade térmica. O caso do Deserto do Saara é um bom exemplo. Nessa área de mais ou menos 7 milhões de km quadrados, as amplitudes térmicas ( diferenças entre temperatura máxima e mínima) são muito acentuadas, podendo oscilar entre 40°C e 50°C durante o dia e 5°C ou menos à noite. Outro exemplo seria o caso dos dois hemisférios: como o hemisfério norte possui área continental muito maior do que a do hemisfério sul, seus verões são mais quentes e os invernos mais frios do que os do outro hemisfério.
As correntes marítimas também influenciam no clima. Elas são grandes porções de água que se deslocam pelos oceanos, apresentando temperatura, salinidade, pressão e velocidade próprias. Resultam de diversos fatores, como ventos, movimentação de rotação da terra, diferenças de salinidade e temperatura das águas e conformação das bacias oceânicas. As principais são a corrente de Humboldt, a de Bengela e a do Golfo. Outro fator climático é a vegetação que emite determinadas quantias de vapor de água, influenciando o ciclo hidrológico de uma região.

Bibiana

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Elementos do Clima

Umidade
Corresponde à quantidade de vapor de água que encontramos na atmosfera. A umidade é relativa ao ponto de saturação de vapor de água na atmosfera, que é de 4%. Quando a atmosfera atinge essa porcentagem, ou se satura de vapor, ocorre as chuvas. Muitas vezes escutamos no jornal falarem que a umidade relativa do ar é, por exemplo, de 60%. Isto quer dizer que estamos a 60% da capacidade máxima de retenção de vapor de água na atmosfera. Quando está chovendo, a umidade relativa do ar está em 100%, ou 4% em termos absolutos. Portanto, quando a umidade relativa do ar está por volta de 60%, está em 2,4% de vapor em termos absolutos. Mas para que chova é preciso que a água se condense, ou seja, passe do estado gasoso ao líquido, além de o vapor ter de atingir o ponto de saturação. O ponto de saturação varia de acordo com a temperatura. Uma maior temperatura, maior o ponto de saturação, uma menor temperatura, menor o ponto de saturação. As nuvens são constituídas por de água, ou cristais de gelo. Nuvem é o vapor d’ água condensado.

Pressão Atmosférica

É a força causada pelo ar sobre a superfície terrestre. Ela depende da latitude, altitude e temperatura. Quanto maior a altitude, menor a pressão e vice-versa. Quanto menor a latitude, menor a pressão. Nas regiões mais quentes, região equatorial, o ar se dilata ficando leve, por isso tem uma baixa pressão. Próximo aos pólos, o frio contrai o ar, deixando mais denso, tendo uma maior pressão. Vimos então que a temperatura também tem forte influência na modificação da pressão atmosférica. Isto porque o ar quente é leve, ou seja, sobe e como consequência diminui a pressão. E em regiões de baixa temperatura há maior pressão, visto que o ar frio tende a descer. O movimento do ar decorre da diferença de pressão. Ele se movimenta das altas para as área de baixa pressão. Esse movimento do ar chamamos de vento.


Radiação solar
É a designação dada à energia radiante emitida pelo Sol, em particular aquela que é transmitida sob a forma de radiação electromagnética. Cerca de metade desta energia é emitida como luz visível na parte de frequência mais alta do espectro electromagnético e o restante na do infravermelho próximo e como radiação ultravioleta. A radiação solar fornece anualmente para a atmosfera terrestre 1,5 x 1018 kWh de energia, a qual, para além de suportar a vasta maioria das cadeias tróficas, sendo assim o verdadeiro sustentáculo da vida na Terra, é a principal responsável pela dinâmica da atmosfera terrestre e pelas características climáticas do planeta.






Postado por Caroline

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Tipologia dos Elemntos Climáticos

Organizando a tipologia dos elementos climáticos, podemos falar das nuvens, chuvas e ventos. As nuvens e chuvas podem ser conceituadas quando falamos do ciclo hidrológico, que significa a evaporação da água até certo ponto do céu onde é condensada formando as nuvens que logo depois irão voltar a superfície como chuva. Os ventos são o deslocamento de massa de ar. O que vamos ver agora são os tipos de nuvens, chuvas e ventos, não tão aprofundados.

Tipos de chuvas:


Chuvas frontais são resultados do encontro de uma frente fria e seca com outra quente e úmida. Normalmente se formam nas latitudes médias, como as de inverno no Brasil.
A chuva não é tão intensa, mas é muito duradoura.

Chuvas de convecção ou chuvas de verão como chamamos no sul do Brasil são resultado da ascenção vertical do ar, que, ao entrarem em contato com as camadas de ar frio, sofrem condensação e se precipitam. Normalmente são muito fortes, porém rápidas acompanhadas de trovões e algumas vezes de granizo.


Chuvas orográficas são também chamadas de chuvas de serra e ocorrem quando os ventos úmidos se elevam e se resfriam pelo encontro de uma barreira montanhosas, como é normal nas encostas voltadas para o mar.



Nuvens:

Os quatro tipos de nuvens comuns são cirros, cúmulos, estratos e nimbos.

Cirros:

Estas são nuvens se formam a 8 quilometro de altitude, em que a temperatura ambiente é de 0 °C. Por esse fato sao constituidas de cristaizinhos de gelo e devido a ação dos ventos ficam como novelos muito finos de cabelo branco.


Cúmulos:


Associados aos nimbos podem ocasionar temporais e chuvas de granizo, são encontradas de 2 a 6 quilômetros de altitude. Quando crescem verticalmente em pilha até grandes altitudes assinalam trovoadas e tempestades.

Estratos:
Situam-se entre 500 e mil metros de altitude e tem a forma de camadas horizontais.
Nimbos:
Provocam chuvas, são escuras e as mais baixas.
O vento pode ser considerado como o ar em movimento. Resulta do deslocamento de massas de ar, derivado dos efeitos das diferenças de pressão atmosférica entre duas regiões distintas e é influenciado por efeitos locais como a orografia e a rugosidade do solo.


Essas diferenças de pressão têm uma origem térmica, estando diretamente relacionadas à radiação solar e os processos de aquecimento das massas de ar. Formam-se a partir de influências naturais: continentalidade, maritimidade, latitude, altitude e amplitude térmica.

Principais ventos

• Jet Stream ou Corrente do Jato

• Alíseos

• Ventos de Oeste

• Ciclones

• Anti-ciclones

• Brisa

• Monção





Eduardo Rocha

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Mapa - Relação dos climas e as correntes marítmas

Como já observamos em nossos estudos, as correntes marítmas são muito importantes como elementos climáticos, ao passo que alteram os fatores climáticos de diversas regiões. Podemos observar a relação estabelecida entre estas e os climas no seguinte mapa (clique em cima do mesmo para abri-lo em tamanho maior):


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Manifestação de fenômenos climáticos resultantes dos elementos climáticos

*Neve:
A neve é um fenômeno meteorológico que acontece quando as nuvens se encontram com temperatura inferior a 0°C, desse modo, o vapor de água se condensa formando cristais de gelo, que podem apresentar diversas formas.
A incidência de neve se dá em regiões do planeta cujo clima é frio (zonas polares) ou temperado. Pode ser de diversos tipos:

• Flocos de neve

• Grãos de neve

• Grãos de gelo:

• Graupel:

• .Granizo:

• Chuva congelada .

• Aguaneve:


*Tempestades:

Tempestades acontecem quando há suficiente liberação de calor latente pela condensação de gotas de nuvem e cristais de gelo (na parte fria da tempestade). Dentro da tempestade coexistem movimentos verticais ascendentes e descendentes intensos, o que gera muita turbulência mistura e entranhamento de ar pelo topo da tempestade a medida que ela cresce. O ar seco que entranha pelo topo é muito seco e evapora as gotas e cristais da nuvem gerando resfriamento das parcelas de ar e sua descida através da nuvem, na forma de correntes descendentes, ao mesmo tempo que correntes ascendentes sobem devido ao aquecimento das parcelas de ar pela liberação de calor latente de condensação.


*Tornados:

Normalmente a sua formação ocorre no final da tarde, horário em que a atmosfera se encontra mais instável, com forte turbulência e presença de nuvens Cumulonimbus. Porém não é incomum observar o surgimento desses ciclones durante a noite. Isso porque os tornados também vem de uma categoria específica de nuvens chamadas super-células de tempestade, que "amadurecem" durante o dia e se transformam em fortes tempestades de granizo. O tamanho destas pedras de granizo é bastante considerável se tivermos como padrão as pequenas pedras conhecidas, que são de aproximadamente 0,5 cm. Estas podem variar do tamanho de uma bola de gude até ao de uma bola de golfe ou tênis. Há certas regiões que são mais propensas à formação de tornados, como a parte central dos Estados Unidos da América (a "Tornado Alley") ou o "corredor dos tornados da América do Sul" que inclui o Uruguai, norte da Argentina e a porção centro-sul do território brasileiro.
A coloração cinza ou "amarronzada" dos tornados ocorre devido aos detritos e poeira que ele desloca. Quando ocorre sobre uma porção grande de água (mar, lagos ou grandes rios), o fênomeno recebe o nome de tromba de água.
É comum que as pessoas confundam tornados com furacões, mas os dois são fenômenos bem distintos:
• Um furacão mede centenas de quilômetros de diâmetro e a sua formação ocorre sempre sobre as águas dos oceanos, pois é de lá que ele obtém a sua energia. Sua duração pode chegar a vários dias mas quando atinge a terra firme perde a sua força até dissipar-se.

• Já os tornados são mais localizados (porém muito mais energéticos), apresentando um funil relativamente estreito, que raramente atinge diâmetros superiores a 1 km, e tem a duração aproximada de 20 minutos.

=> Os tornados e suas classes:

*Tornado de vórtice múltiplo

*Tornado satélite

*Tromba de água

*Landspout

Tornado ocorrido na cidade de Orchard, EUA


*Ciclone tropical:

Um ciclone tropical é um sistema de baixa pressão que basicamente adquire energia da evaporação da água do mar na presença de ventos intensos e baixas pressões na superfície, tendo a condensação associada às células convectivas concentradas próxima ao seu centro. Com o aquecimento das partes mais baixas da atmosfera, em contato com a superficie terrestre mais quente, o ar fica menos denso e tende a se elevar. Para não ficar um "buraco" o ar em torno se desloca para o local onde o ar subiu. Este movimento é mais ou menos continuado e se reflete nos níveis mais altos da atmosfera, dependendo da energia disponível para o processo.
O movimento dos ciclones no hemisfério sul se dá no sentido dos ponteiros do relógio e no h. norte é no sentido contrário.


Diferença entre Ciclones Tornados:

Embora ambos sejam vórtices atmosféricos, eles tem muito pouco em comum.
Tornados tem diâmetros de centenas de metros e são produzidos por uma única tempestade convectiva. Por outro lado, ciclones tropicais tem diâmetros da ordem de centenas de quilômetros, sendo comparável a dezenas de tempestades convectivas. Além disso, enquanto tornados requerem um forte cisalhamento vertical do vento para sua formação, ciclones tropicais requerem valores baixos de cisalhamento vertical para se formar e crescer.
Os tornados são fenômenos primariamente continentais, de modo que o aquecimento solar sobre o continente usualmente contribui favoravelmente para o desenvolvimento da tempestade que dá início ao tornado(embora tornados sobre o mar também ocorram e são chamados de trombas d'água).
Em contraste, ciclones tropicais são fenômenos puramente oceânicos que morrem sobre o continente devido à quebra no suprimento de umidade. Temos ainda que seu ciclo de vida é de alguns dias, enquanto que o ciclo de vida de um tornado é tipicamente alguns minutos.
Um ponto interessante é que quando um ciclone tropical está sobre o continente seus ventos de superfície decaem mais fortemente com a altura promovendo, assim, forte cisalhamento vertical do vento que permite a formação de tornados.


O pior ciclone:

Foi o famoso Bangladesh Cyclone de 1970 que matou mais de 300.000 pessoas por elevar o nível do mar mais de 12m na região da planície costeira e deltas de rios na Índia.
O maior prejuízo finaceiro foi causado por Andrew em 1992 nos Estados Unidos: US$26,5 bilhões.
Entretando, normalizando da situação de acordo com as possibilidades da época, o de maior prejuízo foi o Great Miami Hurricane de 1926. Calcula-se que o prejuízo teria sido de US$70 bilhões se o mesmo tivesse ocorrido nos anos 90.

Efeitos do Bangladesh Cyclone
Disponibilizamos ainda, um vídeo com fotos das pessoas que sofreram com a tragédia causada pelo Bangladesh Cyclone:
                                                                                                 Postado por Luiza Bonilha

domingo, 23 de agosto de 2009

Tipos de Climas


1)Tropical: Clima tropical é a designação dada aos climas das regiões intertropicais caracterizados por serem megatérmicos, não terem estação invernosa e terem precipitação anual superior à evapotranspiração potencial anual. Nas regiões de clima tropical a variação diurna da temperatura (isto é, a diferença entre os valores máximo e mínimo) é maior que a variação anual (ou sazonal) da temperatura média, isto é, entre o mês mais quente e o mês mais frio do ano. O clima tropical pode ser subdividido em :
~> Equatorial: Regiões próximas a linha do Equador, onde o indice pluviométrico é alto, sendo que em quase todos os meses do meses do ano chove acima de 60mm ;
~> Seco: Caracterizado pela ocorrência de uma estação seca durante o ano. Nesta estação,o índice médio mensal de chuvas fica abaixo de 60 mm ;
~> De Monção: Ocorrência de um período do ano em que o índice de chuvas é muito elevado. Ocorre principalmente na região leste do continente africano e sul da Índia;
~> De Altitude: Típico de regiões de altitudes elevadas (serras e regiões montanhosas). As temperaturas são semelhantes às do clima subtropical. O índice pluviométrico mensal é abaixo de 60 mm. Ocasionalmente, ocorrem geadas nestas regiões. No Brasil, podemos citar a região da Serra da Mantiqueira como exemplo de clima tropical de altitude.
2)Subtropical: Clima onde o verão é curto, porém suas temperaturas são elevadas (média anual de 23° C), e o inverno é bem rigoroso com baixas temperaturas tendo -5° C como média anual. A umidade do ar fica entre 60% e 85%. Nas regiões de clima subtropical podem ocorrer geadas, principalmente em áreas mais altas, e o índice pluviométrico anual é moderado (de 500 a 1000 milímetros).
O clima subtropical está presente nas seguintes regiões : sul da América do Norte, sudeste da América, regiões do Centro, norte e Sul do continente africano, Austrália, sudeste da China, Península Arábica e norte da Índia. Já no Brasil, o clima subtropical esta presente na região metropolitana de São Paulo, Vale do Ribeira, Campinas, Paraná, Santa Catarina, norte do Rio Grande do Sul e sul do Mato Grosso do Sul.
3)Mediterrânico: O clima mediterrânico tem como características ser muito seco e quente no verão (em média 30° C) e é instável e úmido no inverno (as temperaturas podem chegar a 0° C). O período de chuvas dura de 2 a 4 meses, no inverno, sendo raro ocorrer precipitações no resto do ano. O índice de chuvas é moderado e a umidade relativa do ar possui média anual de 75%. O clima mediterrânico ocorre, principalmente, nas áreas próximas ao Mar Mediterrâneo (sul da Europa e norte da África). Porém, podemos encontrar também este tipo de clima no litoral sul do Oceano Pacífico (costa oeste dos Estados Unidos), sudeste da Austrália, sul do Chile e oeste do Oriente Médio.
4)Temperado: O clima temperado caracteriza regiões cuja temperatura varia regularmente ao longo do ano, com a média acima de 10°C, nos meses mais quentes e entre -3º e 18°C, nos meses frios. Possuem quatro estações bem definidas: um verão relativamente quente, um outono com temperaturas gradativamente mais baixas com o passar dos dias, um inverno frio, e uma primavera, com temperaturas gradativamente mais altas com o passar dos dias. Umidade depende da localização e condições geográficas de uma dada região. O clima temperado pode ser dividido em :
~> Mediterrânico: O inverno está associado às chuvas, onde são caracterizados por temepraturas amenas , devido às correntes marítimas quentes. No verão, a precipitação é quase nula, mas na estação fria é diferente, pois consegue ser observado um algum índice de chuva. Os verões são quentes e secos, devido aos centros barométricos de alta pressão, porém nas áreas costeiras consegue se perceber uma amenização da temperatura devido às correntes marítimas frias do oceano. Esse tipo de clima pode ser encontrado em Lisboa (Portugal), Madrid (Espanha), Roma (Itália) entre outros;
~> Úmido: Ocorre no interior de continentes ou nos litorais a leste de tais continentes. Nesse tipo de clima, o verão é úmido dado massas tropicais instáveis. No leste da Ásia, os invernos são secos e mais frios que em outros lugares com latitudes similares, devido à alta pressão atmosférica da Sibéria, e os verões são úmidos devido à influência das monções. Esse clima ocorre em cidades como Luodian (China), Houston (Estados Unidos), São Paulo (Brasil) etc;
~> Marítimo: Encontra-se perto de climas mediterrânicos e, geralmente, predominam ao longo do ano, tendo como características: verões frescos e nublados; invernos frios, mas amenos comparados aos de outros climas, a uma latitude semelhante. Exemplos: Limoges (França), Langebaanweg (África do Sul), entre outros;
~> Subártico: Acontece mais próximo dos pólos que os climas temperados marítimos e está limitado ou a estreitos litorais da parte ocidental dos continentes, ou em ilhas de tais litorais, especialmente no Hemisfério Norte. Alguns exemplos: Monte Dinero (Argentina), Punta Arenas (Chile), etc.
~> Continental: Caracteriza-se por uma relativa escassez de chuvas, sobretudo no inverno, devido à distância que as separa das áreas de influencia marítima, e por uma notável amplitude térmica estacional, com as temperaturas de verão bastante altas que contrastam fortemente com os invernos, muito frios. Ocorre em cidades como Moscou (Rússia), Chicago (Estados Unidos), entre outros.
5)Oceânico: Clima oceânico, também por vezes chamado clima marítimo temperado, é um tipo de clima que ocorre em regiões afastadas das grandes massas continentais e nas margens ocidentais situadas nas latitudes médias e altas. Nas regiões com clima oceânico as chuvas são abundantes e bem distribuídas ao longo de todo o ano, sendo o verão bastante fresco e úmido.
6)Continental: Esse clima apresenta temperatura média acima de 10ºC nos meses de maior calor, e a média do mês mais frio é abaixo de -3ºC (ou 0ºC em algumas versões). Normalmente ocorre no interior dos continentes, ou em suas costas orientais, ao norte da latitude 40º Norte.
7)Alpino: Predomina em regiões situadas a uma altitude acima da linha das árvores. Este clima é mais frio nas áreas elevadas, pois os raios do sol não aquecem a atmosfera diretamente, ela é aquecida pelo calor da superfície, que irradia o calor recebido do sol. A taxa média seca do lapso é menos 10°C por quilômetro da elevação ou da altura. Esta taxa é somente aproximada, entretanto, desde que os fatores locais tais como a proximidade aos oceanos, massas de ar atuantes, por exemplo, sejam outros podemos ter o clima modificado.
8)Polar: Também chamado de clima glacial, ocorre na Groelândia, no norte do Canadá, no Alasca, na Antártida e nas costas eurasianas do Ártico. As temperaturas médias são muito baixas e ficam em torno de -30 ºC. No verão chegam aos -10 ºC e no inverno podem alcançar os -60 ºC, sendo que na Antártida o inverno é totalmente inóspito com temperaturas que podem chegar a -80 °C ou até mais baixas no interior do continente. Essas regiões ficam cobertas de gelo neve durante o ano todo e os ventos são intensos, com exceção das faixas litorâneas onde uma vegetação de tundra aparece durante o curtíssimo verão. No inverno há dias em que o Sol não nasce, e certos dias no verão ele não se põe (Sol da meia-noite). Também é um clima que apresenta altas amplitudes térmicas diárias e anuais.O índice pluviométrico é muito baixo, abaixo de 200mm anuais, que se produzem em forma de neve e ocorrem principalmente no verão.
9)Árido: Conhecido também por clima semiárido, é caracterizado pelo fato da precipitação ser menor do que a taxa de evaporação e transpiração. Para descobrir se é árido ou não é necessário ter o auxílio de uma conta. Algumas áreas de deserto, situadas ao longo das costas ocidentais dos continentes em zonas tropicais ou semi-tropicais, são caracterizadas por temperaturas mais baixas do que as que se podem encontrar em outros locais em latitudes comparáveis (devido à vizinhança de correntes oceanicas frias) e por nevoeiro e nuvens baixas frequentes. Isto apesar do fato de se contarem entre os locais mais secos à face da Terra em termos de precipitação recebida própriamente dita.
                         
                                                                                                            Postado por Caroline

sábado, 22 de agosto de 2009

Mudanças Climáticas

As mudanças climáticas, hoje em dia encaradas como um sinônimo de aquecimento global, constituem alterações do clima que ocorrem ao longo do tempo, sejam elas presentes na Terra como um todo ou apenas em determinadas regiões. Essas variações se referem a alterações nos níveis de fenômenos climáticos, tais como de precipitação ou temperatura em relação às médias históricas de cada lugar. É importante, porém, destacar que, apesar de o aquecimento global estar relacionado a essas mudanças, elas também são resultados de causas naturais. Desse modo, as já referidas variações não podem ser vistas somente como uma conseqüência da influência antropogênica (humana). Entretanto, tendo por base que ambos os fatores podem ser responsáveis pelo assunto de que aqui tratamos, os dois serão abordados de maneira que se possa ter uma visão geral mais clara.
A influência humana é bastante simples de se entender quando observamos o efeito estufa, fenômeno natural que, vale destacar, é benéfico. No efeito estufa, a Terra funciona como uma estufa de plantas, sendo que a energia luminosa proveniente do Sol entra em nossa atmosfera, sendo absorvida pelos corpos aqui presentes. Após isso, essa energia é em parte refletida, mas agora se encontra na forma de energia calorífica, sendo portanto “barrada” pela camada de gases que se encontra ao redor de nosso planeta. Por isso, pode-se concluir que o efeito estufa é um fator responsável por tornar a temperatura na Terra aceitável para os padrões humanos. Por outro lado, a emissão de gases causadores do efeito estufa por fábricas, por exemplo, vem gerando um aumento na temperatura mundial, sendo, portanto, esse efeito chamado de aquecimento global. Algumas das conseqüências desse aquecimento são o derretimento de geleiras nos pólos (e logo, aumento do nível dos mares); possibilidade de extinção de determinadas espécies, já que o clima de seu habitat é modificado; disseminação de doenças como a malária, favorecida pela maior temperatura; entre muitos mais.
Já em referência às causas naturais conhecidas que também atuam nesse processo, temos desde a variação da energia emitida pelo Sol até a modificação de temperatura de correntes marítimas. Vejamos, portanto, tais causas de um modo mais esquematizado, divididas ainda em “influências internas” e “influências externas”, dependendo se elas partem de dentro ou de fora do globo:

Influências Internas

 Deriva dos continentes: a mudança de posição dos continentes, de modo que eles se afastem ou se aproximem dos pólos pode alterar a temperatura média da Terra. Essa movimentação, chamada de deriva dos continentes ocorre na base de 2 centímetros por ano.

 El Niño e La Niña: esses fatores representam aumentos na temperatura da água de partes do Oceano Pacífico. Essa mudança age também sobre a intensidade dos Ventos Alísios, modificando, portanto, o deslocamento de massas de água quente, assim como de massas de ar.

 Processo de glaciações: essa teoria nos apresenta a idéia de que estaríamos começando uma nova era glacial, que traria o total resfriamento da superfície terrestre. Suas principais conseqüências poderiam ser resumidas como grandes mudanças no relevo continental e no nível do mar. Ainda segundo essa linha de pensamento, nós vivemos em um período interglacial, ou seja, entre dois períodos glaciais.

 Vulcanismo: A atmosfera carregada de pó vulcânico prenderia a radiação terrestre, aumentando a temperatura na superfície da Terra. Entretanto, suas partículas são pequenas demais para barrar a radiação, sendo que tais poeiras teriam que permanecer por muitos anos em suspensão, o que é muito improvável.



Influências Externas


 Ciclos solares: A temperatura da Terra obviamente depende da quantidade de energia emitida pelo Sol. Desse modo, ela é alterada pelo fato de que essa energia aumenta aproximadamente 10% a cada um bilhão de anos. Outro fator ainda mais importante é a existência de ciclos solares, que duram 11 anos. Nesses ciclos o aumento das manchas solares afeta diretamente a temperatura de nosso planeta.

 Variação orbital: A variação orbital ocorre periodicamente, fazendo com que a radiação solar chegue de forma diferente em cada hemisfério terrestre de tempos em tempos. As causas dessa variação são três: a precessão dos equinócios, a excentricidade orbital e a inclinação do eixo terrestre.

 Impactos de meteoritos: Impactos de meteoritos são acontecimentos raros, mas também podem modificar o clima na terra. Impactos de grandes proporções podem modificar profundamente a biosfera. Entre suas possíveis consequências estão incêndios, por exemplo, que liberariam partículas ácidas, gerando, por sua vez, chuva ácida.

Foto retratando os efeitos do aquecimento global, considerado praticamente um sinônimo de mudanças climáticas

Temos ainda aqui um vídeo do Greenpeace, utilizado como comercial por algum tempo, que nos passa uma importante mensagem de conscientização:






Postado por Peretti

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Considerações Finais

Depois de vermos todos esses aspectos sobre o clima, seu fatores de influência, seus tipos e muitas outras coisas podemos concluir que o clima, sendo parte do meio ambiente merece nossos cuidados. Claro que não se cuida exatamente do clima e sim de vários componentes do meio ambiente que influenciariam nele.
É um assunto bastante presente na sociedade de hoje essa história de mudanças de clima. Descobrimos que existem vários fatores e que nem um é mais importante que o outro,e sim, todos foram um conjunto pelos quais devemos respeito e dedicação.Caso contrario estaremos prejudicando a nós mesmos com esses atos de desconhecimento e não dando a devida importância a assuntos como tais, pois estamos lidando com o nosso futuro e o de nosso planeta, que pode estar em risco, como estudamos.